sábado, 19 de fevereiro de 2011

Um novo dia!


Aprisionada num corpo mediano,
com uma alma imensurável, 
de uma inquietude e complexidade inenarrável,
a garota segue sem rumo.

Livre de qualquer pré conceito,
de qualquer mágoa,
de qualquer receio
ela segue e se perde.

Se perde naquilo que julga ser ela,
que julga ser dela,
que julga ser tela,
naquilo que revela.

Se acha naquilo que a invade,
a desola,
a consola,
a trespassa,
a arrasa,
a encoraja,
aquilo que não a torna covarde.

Ela se sente,
mente,
atua,
sua,
nua, 
na rua.

Ela chora,
implora, 
demora,
ora...
e agora?

Agora ela demora 
contando a hora
do momento da aurora
que a devora
e implora:
Seja livre
e  seja agora!

6 comentários:

  1. Pow Dandara, seus textos estão ficando cada vez melhores hein!!! Vc tem arrebentado!!!! Parabéns... vai se profissionalizar guria!!! Bjaum!!!!!!

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  2. Bom poema é aquele que te deixa sem palavras. E eu não sei o que dizer. É isso, mãe!!!

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  3. Eu sei oq dizer...Diguidin diguidin,diguidin!

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  4. Que lindo Danda! Você sempre escrevendo super bem! Adoro seus textos! Beijos

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  5. E a vida segue assim, feito o jogo das palavras, feito rima e poema de menina!
    Lindo :)

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  6. Obrigada pelos elogios, pessoal!!! =)

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