Depois do sexo, que não haja outro compromisso,
não quero sair correndo e deixar a impressão de que "é carnal, só isso".
Quero nos teus laços me aconchegar,
do teu ar usufruir
e o teu cheiro em minha pele fixar.
Quero mais que carnalidade:
nos movimentos, sincronia;
caixas de desculpas e desfesas, vazia;
que no sentimento haja reciprocidade;
nos olhares e sussurros, verdade;
nos toques e gemidos, vontade;
na entrega, totalidade,
nada de miséria,
nada pela metade.
Ao fim dessa busca por saciar os corpos,
que seja outro nosso foco,
não há necessidade de mudar de lugar,
é questão de filtrar o ar,
livrá-lo dessa falta de pudor
e contaminá-lo com carinho e amor.
Chegou a hora de sentir internamente,
com a alma,
intensamente,
mas com calma.
De se entender pelo olhar,
sem ter que disfarçar,
sem desviar...
apenas penetrar, desvendar!
Após esse diálogo,
após isso tudo,
não resta nada a dizer...
me abraça forte, quero dormir com você...
somente com você!
"Somos donos dos nossos atos, mas não somos donos dos nossos sentimentos. Somos culpados pelo que fazemos, mas não somos culpados pelo que sentimos. Podemos prometer atos, mas não podemos prometer sentimentos... Atos são pássaros engaiolados; sentimentos são pássaros em voo." (Mario Quintana)
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Desculpe-me
Desculpe-me por ser quem eu sou e ser para você quem não sou para mim.
Por não passar de uma vã idealização, um sonho... um sonho!
Desculpe por corresponder de forma irreal seus reais e profundos sentimentos,
Desculpe por não ser capaz de te querer, de te amar, de te ser....
Desculpe pela caminhada desperdiçada, palavras ao vento, declarações infundadas...
Desculpe-me pelos gélidos carinhos, pelas palavras calientes sem calor real, pela entrega sem devoção, sem paixão... tesão... tensão...
Desculpe-me por brincar, ludibriar de forma fria, calculista, insana... sacana!
Desculpe-me por nossa relação... por essa real ação de desigualdade sentimental!
Desculpe-me por ser quem eu sou e ser para você quem eu não sou pra mim... Desculpe-me pelo nosso fim...
Fim...
Enfim...
Por não passar de uma vã idealização, um sonho... um sonho!
Desculpe por corresponder de forma irreal seus reais e profundos sentimentos,
Desculpe por não ser capaz de te querer, de te amar, de te ser....
Desculpe pela caminhada desperdiçada, palavras ao vento, declarações infundadas...
Desculpe-me pelos gélidos carinhos, pelas palavras calientes sem calor real, pela entrega sem devoção, sem paixão... tesão... tensão...
Desculpe-me por brincar, ludibriar de forma fria, calculista, insana... sacana!
Desculpe-me por nossa relação... por essa real ação de desigualdade sentimental!
Desculpe-me por ser quem eu sou e ser para você quem eu não sou pra mim... Desculpe-me pelo nosso fim...
Fim...
Enfim...
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